VERA MELIM
28.06.2013
Quem, não vive todos os dias algumas porções de bem? Um café com amigos. Uma conquista profissional. Um almoço em família. Um passeio bem acompanhado para conhecer lugares especiais. Uma colaboração necessária, recebida ou prestada num trabalho qualquer... Essa lista é infindável.
Mas há um aspecto da felicidade que deve ser destacado com ênfase, dado a sua importância. Do mesmo autor: “A felicidade, ou se comparte ou se perde.” Por isso os exemplos citados envolvem os afetos do entorno. Ainda que se considere íntimos momentos de felicidade. Mas, certamente ninguém pode ser feliz sozinho.
O que o dinheiro tem a ver com a felicidade?
Porções de bem, podem ou não envolver dinheiro. Isso é verdade. Mas quanto mais recursos financeiros, mais e maiores possibilidades de proporcionar a si mesmo e aos demais “porções de bem” ou porções de felicidade.
Se um café com amigos traz felicidade, com mais recursos financeiros, mais vezes se pode desfrutar dela. Almoçar com a família, se a condição financeira permite, maior poderá ser a frequência em restaurantes com gastronomia diversificada, ampliando inclusive a própria cultura (que também é uma boa porção de bem) ? Conquistas profissionais podem ser de maior volume, se os recursos financeiros permitem maior capacitação e atualizações constantes nesse mundo de rápidas transformações. E passeios bem acompanhados, podem ser a outros países, mas dependem de dinheiro.
Com o acesso à web, que aproxima culturas e paisagens tão diferentes das nossas, não desperta por acaso um são anelo de conhecer de perto tanta diversidade? Para viver essas belas porções de bem é preciso um sólido respaldo financeiro.
E nessa lista, que é infindável, há lógicos e claros motivos para desarraigar o preconceito de que dinheiro não traz felicidade. Se fosse assim os pobres seriam “os mais aventurados” e não estariam lutando sem descanso para sair da condição de pobreza.
Donde se conclui que o dinheiro traz sim muitas e maiores porções de bem – de felicidade - se o coração e a mente forem conscientes e capazes de selecionar – entre tantos - quais os melhores investimentos para um retorno com polpudos acréscimos.
Donde se conclui que, se somos o que pensamos, não podemos nos conformar em manter e ainda propagar frases que truncam esforços na luta por uma vida melhor e mais feliz.
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